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01 junho 2012

As esculturas de papel de Jennifer Collier

Jennifer Collier trabalha a partir de papel reciclado, colando, encerando, prendendo e costurando para produzir "tecidos" que são usados como tecidos para explorar e 'refazer'  objectos de temática doméstica. O próprio conteúdo dos papeis, a comunicação impressa tanto o texto como a imagem, serve de inspiração para as formas das suas esculturas. "Meu trabalho é muitas vezes inspirado pela literatura. O trabalho é não-funcional e tem como objectivo incentivar as pessoas a especular sobre o valor da natureza. Gosto da ideia de trabalhar com materiais descartáveis orgânicos que são de natureza transitória, imbuindo-os com valor e criando algo intrigante e de grande beleza. " Jennifer Collier
 

  
 


18 maio 2012

Desenhar rendas como organismos naturais

Lenka Suchanek (nasceu na Checoslováquia, vive no Canadá) é uma designer especializada em rendas cujo trabalho é desenvolvido a partir do estudo da digitalização de imagens microscópicas de formas de vida que têm uma estreita semelhança com os padrões de rendas artesanais. A artista usa as imagens originais das estruturas celulares de organismos animais e vegetais e converte-as em projectos consistentes e lógicos.
O trabalho de Lenka Suchanek foi premiado em vários países (Canadá, Checoslováquia, Austrália, USA,Espanha, Itália) Para a execução das suas peças usa fio de metal (cobre, bronze, prata).

23 março 2012

Guardar o momento: as esculturas de Ricky Swallow

As esculturas mais conhecidas de Ricky Swallow congelam o mundo em madeira.   Meticulosamente esculpidas à mão, parecem naturezas-mortas holandesas do século 17, transportadas para a actualidade. Todo o trabalho deste artista nascido em San Remo, Australia, em 1974 , que vive em Los Angeles, está cheio de paradoxos sobre a vida. Uma de suas obras-chave é Killing Time de 2003 ( incluído no  pavilhão da Austrália na Bienal de Veneza 2005) representa um banquete em tamanho natural de madeira, procurando  fixar para sempre as delícias terrenas perecíveis ,celebra a alegria de estar vivo ao mesmo tempo  que alerta sobre a temporalidade das coisa. Há aqui uma história pessoal: o quadro teve por base a casa da sua família, a comida que ele descreve foi inspirada nas memórias de infância, do peixe capturado com seu pai.
 
 
 
 
 
 

16 março 2012

El Anatsui, , transformando o comum em peças de uma beleza extraordinária

Brahim EL ANATSUI é hoje reconhecido como um dos principais escultores do nosso tempo. Ao longo de sua longa carreira, El Anatsui explorou o significado dos materiais que nos rodeiam na vida diária. A tampa de garrafa de uísque pode ser utilizado não só pela sua aparência brilhante, mas também para nos lembrar da história da bebida como um produto que os europeustrocavam por escravos ao longo da costa Oeste Africano Os materiais preferidos El Anatsui são o metal, o barro e a madeira, recorrendo também à reciclagem de todo o tipo de desperdícios como latas, papeis usados etc., que usa para criar objectos baseados nas crenças tradicionais do Gana entre outros assuntos. Nota-se uma série de temas recorrentes na arte de Anatsui.  Um deles é a destruição e a reconstituição de materiais como metáforas para a vida, experiência, e as mudanças na África do colonialismo e desde a independência.  Um segundo tema é associado com os têxteis e o artesanato tradicional Africano. Algumas de suas obras assemelham-se a panos tecidos, onde incorpora desenhos e símbolos tradicionais tanto da Nigéria como do Gana. As qualidades estéticas de seus painéis de parede, formados a partir de tiras de madeira ou metal colocadas lado a lado, são intensificadas pela inclusão de várias cores diferentes madeiras tropicais.

"New wood has poetry locked in it,
Old wood is poetry itself, time having worn off the prose."  El Anatsui, 2003

Em Outubro de 2010 foi inaugurada no Royal Ontario Museum (Toronto, Canadá) uma retrospectiva do seu trabalho, com o título When I Last Wrote to You About Africa , que estará em circulação na América do Norte até 2013.
 
 

17 fevereiro 2012

Humor e papel machê

Philippe Balayn (nascido em 1961 em Boulogne , França) engenheiro de formação mas sempre dedicado ao desenho, opta pela sua paixão após 20 anos na indústria de informática, começando a sua carreira artística com desenhos de humor. A prática da escultura  impôs-se naturalmente com a técnica de papel machê, permitindo-lhe desenvolver um estilo original bem humorado.